top of page

“…. Por isso colo meu ouvido no radinho de pilha, Pra te sintonizar….”

  • Foto do escritor: Camila Monteiro
    Camila Monteiro
  • 24 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Colagem de fotos do elenco pela ordem da esquerda para a direita: Elenco: Louis Hofmann, Aria Mia Loberti, Mark Ruffalo e Hugh Laurie.
Elenco: Louis Hofmann, Aria Mia Loberti, Mark Ruffalo e Hugh Laurie. Foto Divulgação/Netflix.

Mais uma série como dica! Emocionante e cheia de ação, “Toda Luz que Não Podemos Ver” é uma minissérie, na verdade, que possui quatro episódios e que ingressou no catálogo da Netflix no início deste mês. É baseado no livro de mesmo nome, de 2014, ganhador do Prêmio Pulitzer 2015, escrito por Anthony Doerr. O título conta a história de Marrie e Werner, dois jovens que, por 10 anos, se comunicam através de uma transmissão de rádio clandestina antes e durante a Segunda Guerra Mundial, e, apesar de não se conhecerem, usam este momento como consolo diante de tanta tensão e violência.

Enquanto Marrie lê trechos de um livro e faz pequenas e importantes considerações a respeito da leitura, Werner sente-se acarinhado e empenhado em seguir suas convicções. Ambos os jovens, mostram o quanto são fortes e determinados, mesmo vivendo no meio da destruição, já que, Marrie, deficiente visual desde criança, também usa o rádio para tentar encontrar seu pai, desaparecido desde o início da Guerra, o grande responsável por estimular e promover a independência da filha. Werner, órfão, muito inteligente, especialista e apaixonado por rádios, é recrutado, mesmo sem ter interesse, para lutar na Guerra como um soldado alemão. Embora estejam em lados opostos, as vidas dos dois se entrelaçam, proporcionando esperança, justamente, quando mais precisam.

O elenco é fenomenal: a começar pelos protagonistas, interpretados por Aria Mia Loberti e Louis Hofmann como, respectivamente, Marrie e Werner, e Mark Ruffalo interpretando Daniel, pai de Marrie, dá ainda mais beleza e intensidade pra esta história impressionante. Confesso que, tanto livro quanto a minissérie, me tocaram fundo não só pela história…. Me identifiquei em vários momentos, desde a sede de aprender e buscar alternativas para adaptação no dia dia, o que qualquer pessoa com deficiência tem necessidade, até a busca e construção de alternativas para facilitar a vida, como contar os passos para chegar a um determinado lugar e trabalhar a memória, por exemplo. Mas, o que mais me conectou à protagonista foi a sua relação com o pai, pois tenho exatamente a mesma com o meu. Meu pai, também, sempre teve e tem uma forma delicada e prática, ao mesmo tempo, de me ajudar na Independência e no conhecimento/reconhecimento de espaços, além de ser um baita parceiro, que me acalma e me diverte, a qualquer hora e em qualquer lugar, mesmo não sendo fácil pra ele lidar com a minha deficiência.

Aliás, tenho muita sorte e sou muito abençoada por ter as pessoas que tenho na minha vida: minha família, em especial, minha mãe e meu pai, meu irmão, meu namorado e meus amigos, com quem sempre posso ser eu mesma! Então, não tem como eu não agradecer ao meu pai, por tudo o que ele representa pra mim, e a todas as pessoas fundamentais na minha vida e no meu crescimento como ser humano!❤️💞💞! E, claro, não deixem de assistir a minissérie e de ler o livro porque, sem dúvida, A fé e a gratidão vão tocar o teu coração.


Comentários


bottom of page