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“…. Toda bailarina pela vida vai levar, sua doce sina de dançar, dançar, dançar….”

  • Foto do escritor: Camila Monteiro
    Camila Monteiro
  • 27 de dez. de 2023
  • 3 min de leitura



 Não é nenhuma novidade que eu amo dançar…. Também não é novo o fato de que eu dancei durante muitos anos…. Outra informação “velha” é que a dança é, e sempre foi, a minha maior e melhor válvula de escape: é dançando que esqueço dos problemas, das minhas ansiedades e angústias, além de ser um momento bem introspectivo no qual me encontro comigo, com o que há de melhor em mim…. Faço Ballet até hoje e, por isto e por todas as razões já apontadas aqui, não posso deixar de sugerir a dança como uma das melhores atividades físicas.

Pode ser o próprio Ballet, o tradicional, que envolve exercícios na barra, no chão e no centro da sala ou do local onde fazemos a aula, orientado por um professor ou por uma professora formados em Ballet Clássico, ou o Ballet Fit, que apresenta exercícios aeróbicos com base nos movimentos do Ballet Clássico, ou qualquer outro tipo de dança. Jazz, Sapateado, Dança de Rua, Dança de Salão, ou algum tipo de dança que não exija tanta técnica específica, como Ritmos ou Zumba. Qualquer uma destas opções pode ser feita em academias ou em casa, de forma particular ou em grupos.

Como estou falando sobre exercícios com o mínimo de deslocamento possível, especialmente para DV’s, é fundamental cuidar de alguns detalhes antes de decidir qual dança praticar: caso tu nunca tenha dançado antes, é bem importante que visite as aulas da tua preferência para entender como elas funcionam. Pede pro professor ou professora te explicarem alguns movimentos, te conduzindo durante eles, pra que tu possa ter noção desta dança no teu corpo.

Os estilos que exigem mais técnica, como o Ballet Clássico, Jazz, Sapateado, Dança de Rua e de Salão, normalmente, são feitos com mais alunos, o que, talvez, te deixe desconfortável. Porém, existem alguns professores que já estão dando aula na modalidade vip, que é o meu caso, como já mostrei lá no canal e já escrevi por aqui. A vantagem de ter aula particular é que tu fará todos os movimentos sozinho, permitindo que o professor fique atento do início ao fim somente no que tu faz, além de tu poder aperfeiçoar cada vez mais a técnica e os devidos movimentos, tendo o espaço da aula todo pra ti, podendo dançar sem se preocupar com outras pessoas.

Para quem já tem noção de dança, estas opções são um pouco mais simples, o que pode fazer com que tu cogite a possibilidade de fazer estas aulas com outras pessoas, caso tu te sintas seguro o suficiente para isto, ou escolher a aula particular, que é sempre uma boa escolha. Quando tu fizer a tua escolha, é muito possível executar os movimentos sem o deslocamento, como por exemplo, os aquecimentos iniciais e alongamentos finais, os exercícios feitos na barra, pois a temos como apoio, os movimentos realizados no centro da sala, como os exercícios para trabalhar os pés e pliês, e os pequenos deslocamentos pros lados ou pra frente ou pra trás, também no centro da sala.

Com o passar do tempo e na medida em que te sentir mais seguro, tu pode aumentar os deslocamentos, executando pequenas coreografias, giros e saltos. Caso optes por aulas mais aeróbicas, coreografadas, como Ritmos e Zumba, é bem importante que tu converses com o professor responsável sobre a tua condição. Quando decidimos fazer este tipo de aula na academia precisamos pensar, junto com o professor, formas que facilitem a tua presença e participação nas aulas, visto que, neste contexto, fica difícil o professor te dar mais atenção do que aos demais alunos, além do fato de tu ter que dividir a sala com mais pessoas e não ter como mudar esta situação.

Uma alternativa pra você fazer este tipo de aula de uma maneira mais confortável e segura é contratar um professor pra dar esta aula em algum condomínio ou salão de festas com mais duas ou três pessoas. Assim, apesar de tu ter que dividir a sala com mais gente, serão menos pessoas do que tu vai encontrar na mesma aula dentro de uma academia. Independentemente do tipo de dança, esta atividade proporciona maior coordenação motora, equilíbrio, orientação, mobilidade e trabalha muito bem a memória, pontos imprescindíveis para qualquer pessoa, mas, de extrema necessidade para quem tem deficiência visual.

Sem a visão, perdemos muito equilíbrio e a chance da gente se perder em lugares desconhecidos ou em mudanças nos lugares conhecidos é enorme. Quem usa a bengala, então, precisa coordenar o tempo todo a mobilidade e a coordenação motora para unir os passos com a utilização da bengala. Fora que fortalece e define os músculos das costas, coxas e abdômen! A audição também se potencializa com a dança, pois precisamos ouvir o tempo todo o compasso musical e coordená-lo com os movimentos e a coreografia, um excelente bônus para quem depende muito neste sentido. Então gente, bora dançar porque quem dança é muito mais feliz! 👯🕺🏿💃🏻


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