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Como ser forte e se adaptar ao que a vida traz?

  • Foto do escritor: Camila Monteiro
    Camila Monteiro
  • 27 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de jul.


A imagem mostra uma mulher sentada no chão de um quarto ou closet, em posição pensativa, observando uma grande silhueta de cabeça humana iluminada à sua frente. Dentro da silhueta da cabeça, há uma representação estilizada do cérebro brilhando. Ao redor da silhueta, elementos naturais como borboletas, flores e plantas fluem em padrões artísticos, simbolizando pensamentos, crescimento e transformação. Do lado esquerdo, há um armário com roupas penduradas e prateleiras organizadas, sugerindo um ambiente cotidiano e íntimo. A iluminação cria um contraste suave entre o espaço físico onde a mulher está e o espaço mais abstrato da mente representada na silhueta. A imagem transmite reflexão, adaptação, autoconhecimento e conexão entre o mundo interior e exterior.
É preciso ser forte e se adaptar ao que a vida traz. Imagem gerada por IA

“…. Me acostumei com você, sempre reclamando da vida, me ferindo, me curando, ….”


       Se tem uma coisa que o ser humano é capaz, esta coisa é a adaptação. A prova disto não está só nas tragédias e nos desafios impostos pela vida, como a perda de alguém querido, a mudança drástica de padrão social ou a chegada de uma deficiência, como foi o meu caso. O instinto “camaleão” também se apresenta nas coisas mais simples do cotidiano: um armário que pode ficar dias desarrumado, no qual, mesmo assim, conseguimos encontrar tudo o que precisamos, uma dor que sentimos e que vamos controlando com remédios paliativos, deixando pra ir ao médico somente em último caso, ou aquela decisão que precisa ser tomada para melhorar a qualidade de vida e é sempre procrastinada.

     A verdade nua e crua é que nos adaptamos a tudo!😱🦎🐦‍🔥!

E é exatamente o fato de a vida seguir em frente, independentemente do que acontece, que nos dá a chance de aprender e crescer. Quando escolhemos encarar o que é difícil, triste, injusto, errado e tentamos transformar estas adversidades em algo um pouco mais suportável, tirando o máximo possível de positivo delas, é sinal de humildade e sabedoria. Convivemos com as ausências, mesmo com o vazio e a dor que elas causam, conseguimos lidar com perdas ou ganhos de classe social, enfrentamos o grande desafio de uma deficiência, entendemos que um armário arrumado é muito mais útil do que um armário desarrumado, mesmo que a gente encontre tudo no meio da bagunça, zelamos melhor por nossa saúde física, respeitando os sintomas de nosso corpo, mesmo existindo os remédios paliativos, e priorizamos a tomada de decisões que trarão melhoria pra nossa vida, mesmo que não tenhamos um prazo pra isto.

       A nossa capacidade de adaptação nos dá força, coragem pra seguir em frente, e a certeza de que, de uma maneira ou de outra, tudo se ajeita. Claro que, não é porque tocamos a vida em frente que a dor e o peso dos acontecimentos não nos acompanham. Eles estão ali, presentes, sendo equilibrados com todo o resto.

      Para mim, a deficiência é o fator que me faz descobrir o quanto a minha capacidade de adaptação é grande, já que, quando se fala em adaptação, precisamos entender que não se trata de algo pontual. Ela não é algo que se alcança e ponto final, missão cumprida. Ela é contínua, diária, e precisa ser estimulada sempre. Tá aqui, mais uma vez, a importância de destinarmos tempo, energia, e sim, dinheiro, em saúde mental, com a consciência de que não é um gasto, mas investimento e dar prioridade a si mesmo. Só uma mente saudável consegue compreender a necessidade do autoconhecimento no processo de aceitação e, consequentemente, da caminhada constante na adaptação.

       Então, partiu refletir sobre isto e botar em prática o teu poder de adaptação!🧡😃🙂

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